E ai pessoas desse meu Brasil. Tudo bão?
Hoje venho fazer a resenha de uma novidade: o primeiro filme original brasileiro da Netflix, O Matador. Um filme de Faroeste situado no Nordeste (Pernambuco), na época dos temíveis Cangaceiros e recheado de sexo e violência de sobra. A obra é tão boa que você fica se perguntando o por que de não terem outros filmes nesse estilo.
Ficha Técnica:
Diretor: Marcelo Galvão
Roteirista: Marcelo Galvão
Elenco: Diogo Morgado, Maria de Medeiros, Nill Marcondes, Mel Lisboa, Will Roberts, Etienne Chicot, Deto Montenegro, Paulo Gorgulho
A trama se desenrola no Sertão sem lei dos anos 1910 a 1940. Cabeleira, um menino que foi criado por um Cangaceiro, decide descobrir o que aconteceu no desaparecimento de seu pai adotivo e, no meio dessa busca, ele acaba se tornando um temível Pistoleiro. Cabeleira, então, fica preso no jogo criminoso de um poderoso Barão de Terras.
Conclusão:
O filme tem, mais ou menos, 1 hora e meia de duração, o que é tempo o suficiente para você comprar a ideia, por mais que você fique com a sensação de ser curto. Os efeitos especiais não são lá grandes coisas, mas isso não chega a ser um incomodo. O roteiro é simples e direto, porque a ação simplesmente acontece quase o tempo todo, como é esperado de um bom Faroeste, e a atuação dos autores é excelente, dando a minha ressalva ao Diego Margado (Cabeleira), que ficou parecendo um Bárbaro do Agreste. Tudo aqui é muito bruto, com personagens bem cruéis. Algumas pessoas vão reclamar da violência exagerada, mas eu acredito que a época retratada mostra que o Nordeste não é para os fracos.
Não existem outros pontos negativos dos quais eu possa reclamar. No geral, eu adorei o filme. É divertido e prende a atenção do espectador como um bom filme de Ação deve fazer. Recomendadíssimo!
Trailer: